sábado, 25 de julho de 2009

O MITO DAS TRADUÇÕES DO HERCULANO (II)

O comentário que fiz há dias sobre as traduções do Heculano, exige uma correção.
A tradução de O Céu e o Inferno ali referida é, na verdade, atribuída a ele e ao João Teixeira de Paula. Como não há divisão de responsabilidades explicitada, atribuí a ambos a evidente suspeita de "colação" com a tradução do Guillon Ribeiro. Porém, informaram-me (se bem que sem declinação clara da fonte) que o Herculano traduziu apenas até o caso Jean Reynaud, no Capítulo II, ficando o restante a cargo do João Teixeira de Paula. Só que, o João, sei lá, talvez, na pressa da impressão, outra tradução prontinha no mercado... sei lá...

4 comentários:

  1. Meu caro Donha:

    Não vejo a coisa da mesma maneira. Sempre que alguém vai traduzir algum texto estrangeiro, já havendo tradução em português, pode, naturalmente, valer-se em alguns momentos dessa primeira tradução. Algumas soluções que o primeiro tradutor encontrou podem muito bem ser acolhidas e usadas pelo segundo. Assim, "coincidências" de frases ou palavras não podem ser tomadas como "cola" ou plágio de tradução. O que deve ser feito - e neste caso não sei se foi - é alertar o leitor para o fato, colocando a primeira tradução também como fonte.

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  2. Olá, amigo. Obrigado por sua participação.
    Neste caso, do "Céu e Inferno" traduzido pelo Herculano, não há qualquer referência ao Guillon como fonte. A coincidência de ambos terem decidido acrescentar uma palavra, e a palavra escolhida por ambos ser "oxalá", foi notada por acaso, em uma discussão no orkut.
    O que aumentou minha desconfiança foi aquele outro amigo ter-me feito, antes, as insinuações sobre o Herculano.
    Certa vez pensei em editar Kardec para dar uns troquinhos a mais ao Centro. Mas, o método pretendido era fazer uma tradução própria e, posteriormente, cotejá-la com as outras; onde houvesse dúvidas, faria uma pesquisa mais demorada; se necessário, colocaria em nota de rodapé a solução do outro. Por falta de disciplina, acabei não levando a cabo a idéia; talvez ainda o faça.
    Abraços.

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  3. Oi, Donha. Desculpe a mensagem anterior. Não sabia como me identificar. Era só o idiota aqui ter assinado a mensagem, mesmo elegendo a opção "comentar como ..anônimo"!! Acho excelente a sua idéia de fazer uma nova tradução do Kardec e torço para que você leve o projeto adiante. Quanto ao Herculano, talvez ele tenha mesmo pisado na bola em algumas traduções, fazendo o contrário do que você imagina fazer: tomou como base uma ou algumas traduções já existentes, para fazer "correções" com base no original. Grande abraço. Itacir Luchtemberg

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  4. Olá, Itacir.
    É sempre um prazer renovado conversar com você.
    Eu também me bato nessas navegações aqui.
    Quanto às traduções, tem de tudo.
    Qualquer dia eu te conto.
    Um grande e fraterno abraço.

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